ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide): Maximizando a Fertilização na FIV
A **Fertilização *in Vitro* (FIV)** é o tratamento de alta complexidade mais conhecido, mas o que muitos pacientes não sabem é que, hoje, a técnica mais utilizada dentro da FIV não é a fertilização convencional (onde o espermatozoide encontra o óvulo espontaneamente na placa), mas sim a **ICSI** (*Intracytoplasmic Sperm Injection*), ou Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide. A Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide revolucionou o tratamento da infertilidade, permitindo que casais com fatores masculinos graves, ou com histórico de falha de fertilização, tenham chances reais de sucesso. A Dra. Nadine Ziegler utiliza a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide como protocolo padrão para garantir a máxima taxa de fertilização e otimizar o resultado do ciclo.
A Evolução da FIV: Da Fertilização Convencional à Micromanipulação
Na FIV convencional, milhares de espermatozoides são colocados em contato com o óvulo em laboratório, e apenas um deve penetrar naturalmente. Na ICSI, o processo é ativo e microassistido. O embriologista, sob microscopia e com o uso de um micromanipulador, injeta um único espermatozoide selecionado diretamente no citoplasma do óvulo. Este procedimento de alta precisão é realizado horas após a coleta dos óvulos e exige um laboratório de embriologia de excelência e embriologistas altamente treinados.
Principais Indicações para o Procedimento ICSI
Embora a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide seja a técnica mais comum atualmente, ela foi originalmente desenvolvida para superar a infertilidade masculina grave. As principais indicações para o uso da ICSI incluem:
- **Fator Masculino Severo:**
- **Oligozoospermia:** Número muito baixo de espermatozoides.
- **Astenoozoospermia:** Baixa motilidade (movimento) dos espermatozoides.
- **Teratozoospermia:** Morfologia anormal (formato) dos espermatozoides.
- **Obtenção de Espermatozoides por Punção (TESA/TESE):** Quando o homem tem azoospermia (ausência de espermatozoides no sêmen) devido a vasectomia ou problemas de produção, e os espermatozoides são recuperados cirurgicamente do testículo ou epidídimo.
- **Baixa Reserva Ovariana/Poucos Óvulos:** Para garantir que o óvulo, que é valioso, seja fertilizado.
- **Falha de Fertilização Prévia:** Casais que não conseguiram fertilizar na FIV convencional.
- **Uso de Óvulos Congelados:** A ICSI é geralmente usada com óvulos que foram criopreservados (congelados) para aumentar a taxa de sucesso.
As Vantagens da ICSI na Infertilidade Masculina
Para o fator masculino, a ICSI é um tratamento divisor de águas. Ela permite a paternidade biológica mesmo em casos onde o espermograma é extremamente ruim, ou quando apenas um número muito pequeno de espermatozoides viáveis é recuperado cirurgicamente. A ICSI garante que a barreira natural do óvulo seja superada, maximizando a chance de formação do embrião. A Dra. Nadine atua em conjunto com urologistas (andrologistas) para planejar a coleta cirúrgica e o uso dos espermatozoides mais viáveis para a ICSI.
O Processo Pós-ICSI: Cultivo Embrionário e Biópsia
Após a microinjeção, o embrião resultante é colocado em incubadoras para ser cultivado. O sucesso da ICSI é medido pela taxa de fertilização. Nos dias seguintes, o embrião é monitorado em seu desenvolvimento até o estágio de Blastocisto (geralmente no $5^{\circ}$ ou $6^{\circ}$ dia), que é o estágio ideal para a transferência uterina ou para o **Teste Genético Pré-Implantacional (PGT)** (biópsia embrionária). A escolha da ICSI é um passo técnico que a Dra. Nadine realiza para garantir o melhor início possível para o desenvolvimento embrionário.
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