O que é a Classificação de Embriões?

A classificação embrionária consiste na avaliação dos embriões cultivados em laboratório após a fertilização dos óvulos. Seu objetivo é identificar aqueles com maior viabilidade para a transferência ou criopreservação.

Os embriologistas analisam diversos aspectos dos embriões, como:

• Número de células – No terceiro dia de desenvolvimento, um embrião saudável geralmente apresenta entre 6 e 8 células.
• Simetria celular – Quanto mais simétricas forem as células do embrião, maior a qualidade.
• Fragmentação – A presença de pequenos fragmentos de citoplasma pode indicar um embrião de menor potencial de implantação.
• Desenvolvimento no blastocisto – Embriões que atingem o estágio de blastocisto (por volta do quinto ou sexto dia) apresentam maiores chances de implantação, pois indicam um desenvolvimento adequado.

Com base nesses critérios, os embriões são classificados em diferentes graus de qualidade, o que auxilia na tomada de decisão sobre quais serão transferidos ou congelados para tentativas futuras.

Sistemas de Classificação de Embriões

Os embriões podem ser avaliados de acordo com diferentes sistemas de classificação. Um dos mais utilizados é o sistema de Gardner, que analisa embriões no estágio de blastocisto com base em três critérios:

• Expansão do blastocisto – Mede o grau de desenvolvimento do embrião.
• Qualidade da massa celular interna – Avalia a célula que dará origem ao bebê.
• Qualidade do trofoectoderma – Examina as células que formarão a placenta.

Os embriões recebem uma pontuação combinada, permitindo que os embriologistas identifiquem aqueles com maior potencial de sucesso.

Como a Classificação de Embriões Impacta a FIV?

A escolha do embrião certo para a transferência aumenta significativamente as chances de implantação e, consequentemente, de gravidez. No entanto, vale lembrar que o sucesso da FIV não depende apenas da qualidade embrionária, mas também de fatores como:

• Idade da paciente – A reserva ovariana e a qualidade dos óvulos diminuem com o tempo.
• Saúde uterina – A receptividade endometrial é fundamental para a nidação.
• Presença de alterações genéticas – Algumas condições podem afetar a viabilidade dos embriões.

Por isso, em algumas situações, testes genéticos pré-implantacionais (PGT-A, PGT-M e PGT-SR) são recomendados para avaliar a saúde cromossômica e genética dos embriões antes da transferência.

Acompanhamento Personalizado: A Chave para um Tratamento Bem-Sucedido

A escolha do embrião ideal para a transferência é uma decisão cuidadosa, que deve ser feita com base em critérios científicos e na individualidade de cada paciente. Dra. Nadine Ziegler, especialista em Reprodução Assistida, oferece um acompanhamento personalizado em todas as etapas do tratamento, garantindo suporte técnico e emocional para que cada paciente tenha a melhor experiência possível durante a FIV.

Se você está se preparando para um tratamento de fertilização in vitro ou deseja entender melhor suas opções, agende uma consulta com a Dra. Nadine Ziegler e receba um atendimento humanizado e especializado.

FAQs – Perguntas Frequentes

Como a classificação dos embriões é realizada?

• A avaliação é feita com base em critérios como o número de células, simetria celular, fragmentação e desenvolvimento até o estágio de blastocisto.

Embriões de baixa qualidade podem resultar em gravidez?

• Sim, embora embriões de melhor qualidade tenham maiores taxas de implantação, há casos em que embriões de menor qualidade resultam em gestações bem-sucedidas.

Todos os embriões criados são transferidos?

• Não. Apenas os embriões de melhor qualidade são transferidos. Os demais podem ser congelados para futuras tentativas ou descartados, conforme decisão do casal.

A idade da mulher afeta a qualidade dos embriões?

• Sim. Mulheres mais jovens tendem a ter embriões de melhor qualidade, pois a reserva ovariana e a saúde dos óvulos diminuem com o tempo.

É possível fazer um teste genético nos embriões antes da transferência?

• Sim. O PGT (teste genético pré-implantacional) pode ser realizado para avaliar a saúde cromossômica dos embriões e reduzir o risco de doenças genéticas e perda gestacional.

Quer Saber Mais?

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