Blastocisto: Transferência no D5 e Implantação

O cultivo de embriões até o estágio de Blastocisto (5º dia) é uma prática moderna da FIV. O artigo detalha a importância desse estágio (seleção natural, maior viabilidade) e como a transferência de blastocistos melhora a sincronia com o endométrio e as chances de gravidez.
Blastocisto: Transferência no D5 e Implantação | Dra. Nadine Ziegler | Ginecologia e Reprodução Assistida

Blastocisto e Transferência de Embriões: Por Que o 5º Dia (D5) Maximiza Suas Chances de Sucesso na FIV

Após a fertilização bem-sucedida do óvulo (seja por FIV convencional ou ICSI), o embrião começa a se desenvolver no laboratório de embriologia. Um dos avanços mais significativos na Reprodução Assistida foi a capacidade de cultivar o embrião *in vitro* por um período prolongado, até o $5^{\circ}$ ou $6^{\circ}$ dia de desenvolvimento, quando ele atinge o estágio de **Blastocisto**. A transferência de embriões no estágio de blastocisto (D5) é hoje a prática padrão em muitos centros de excelência, pois oferece uma taxa de implantação significativamente maior em comparação com a transferência no $3^{\circ}$ dia (D3). A Dra. Nadine Ziegler utiliza a transferência de Blastocisto como estratégia para maximizar as chances de uma gestação saudável.

O Estágio de Blastocisto: Seleção Natural no Laboratório

O estágio de Blastocisto (D5) é uma fase crucial. O embrião passa de poucas células (Mórula no D4) para uma estrutura complexa, com cerca de 70 a 100 células, divididas em duas partes distintas:

  • **Massa Celular Interna (MCI):** O aglomerado de células que irá formar o feto.
  • **Trofectoderma:** A camada externa de células que formará a placenta.

Apenas os embriões mais fortes e viáveis conseguem sobreviver à fase de cultivo estendido até o D5. Portanto, o cultivo até o Blastocisto funciona como uma **seleção natural** no laboratório, garantindo que apenas os embriões com maior potencial de implantação sejam transferidos.

Vantagens da Transferência no 5º Dia (D5)

A transferência de embriões em estágio de Blastocisto oferece vantagens clínicas e biológicas significativas:

  • **Maior Taxa de Implantação:** O embrião no D5 está mais sincronizado com o endométrio materno (o revestimento interno do útero). Na gestação natural, o embrião só chega ao útero no D5.
  • **Seleção Mais Precisa:** Como o embrião sobreviveu a mais dias de desenvolvimento, a chance de ele ser cromossomicamente normal (eupoloide) é maior, especialmente em mulheres jovens.
  • **Redução de Transferência Múltipla:** A alta taxa de implantação do blastocisto permite a transferência de um único embrião (SET – *Single Embryo Transfer*) em muitos casos, reduzindo o risco de gestação gemelar, que é de alto risco.

Quando a Transferência no D3 Pode Ser Indicada?

Embora o D5 seja o ideal, a transferência no $3^{\circ}$ dia (D3) ainda pode ser indicada em algumas situações, como quando um laboratório não consegue garantir um cultivo estendido de alta qualidade ou quando o desenvolvimento de todos os embriões no D3 é lento, e a Dra. Nadine prefere dar ao embrião a chance de se desenvolver no ambiente natural do útero. No entanto, a preferência é sempre pelo D5/D6 quando há blastocistos de boa qualidade.

O Processo de Transferência: Segurança e Acolhimento

A transferência de embriões é o momento mais aguardado e emocional do ciclo de FIV. O procedimento é rápido, indolor e realizado no consultório da Dra. Nadine sob visão do ultrassom. Um cateter fino e flexível é usado para depositar o embrião no interior do útero, garantindo o posicionamento ideal para a implantação. A Dra. Nadine e sua equipe garantem um ambiente acolhedor e de mínima tensão, sabendo que o bem-estar emocional da paciente é crucial para esse momento decisivo.

Se você ou alguém próximo precisa de ajuda especializada, agende uma consulta com a Dra. Nadine Ziegler. Venha já visitar a nossa clínica.

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